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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Polícia reforça ofensiva salarial após ações no Rio

Publicado em 30.11.2010, às 10h22 no JC On line

Embalados pela repercussão positiva das operações de ocupação na Vila Cruzeiro e no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, os policiais cariocas prometem aumentar a pressão para a aprovação da proposta de emenda constitucional 300 (PEC 300), que cria o piso nacional para a categoria.

A faixa, pendurada bem ao lado do quartel-general das forças que atuam na ocupação no complexo de favelas na zona norte do Rio, denuncia: “R$ 30 por dia: valor da vida de um policial e de um bombeiro no Rio de Janeiro.” Bem ao lado, a inscrição “PEC 300/2008” mostra que, após o sucesso da invasão do Complexo do Alemão, o momento é adequado para as reivindicações. “Agora temos o apoio de toda a população. Ir contra a PEC é ir contra todo mundo que apoia a Polícia do Rio”, explicou um policial militar que não quis se identificar com medo de represálias.

Policiais que participavam das operações no Alemão reclamavam das condições de trabalho e do salário. “É mentira isso que estão falando, que policiais se apresentaram voluntariamente para ajudar. Foi ordem direta. Agora, estamos trabalhando extra, sem ganhar nada a mais por isso, e com um salário mal pago”, disse outro PM, que pediu anonimato.

Para o presidente da Associação dos Ativos e Inativos da Polícia e Bombeiros Militares (Assinap), Miguel Cordeiro, a polícia fluminense é a mais mal paga do Brasil. “Hoje, um policial no Rio tem vergonha de falar que é policial, o salário é ridículo”, disse. “Se nossos policiais ganhassem bem, toda a população sairia ganhando”, acrescentou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Agência Estado

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