Mulher que denunciou "delegada" por abuso de poder quebra o silêncio
"Vender diplomas, não. Eu tinha um curso preparatório para supletivo. Frequentava as aulas, preparava os alunos e eles iriam fazer a prova. Na época, onde estivesse provas a gente levaria o aluno. Vendas de diplomas são alunos que recebem a documentação sem fazer nenhum tipo de prova. Nossos alunos faziam provas", alega a denunciante.
Sônia lembra ainda que voltava de viagem quando ela e o motorista foram levados para a delegacia de Jardim América. Sônia acusa os policiais de extorsão e diz que, primeiro, eles exigiram R$ 10 mil. Depois eles exigiram R$ 8 mil e até ser liberada mediante pagamento de R$ 5 mil Sônia e o motorista passaram mais de 20 horas algemados e sob pressão psicológica.
"Eles algemaram a gente pé e mão, levaram para a sala na delegacia, uma sala cheia de entulhos, a gente sentou. Ficaram os policiais Gilson, o suposto policial Marcelo - que era quem intervia entre a delegada, os policiais e a gente. Ele me disse o seguinte: `a doutora Margareth é boa de jogo, ela está acostumada a fazer esse tipo de negociação´. Aí eu não entendi bem porque eu nunca fui presa, nunca havia parado nessa situação, há muitos anos que eu trabalho e nunca tinha entrado nessa situação. Aí eu falei `que tipo de negociação?´. O Gilson virou para mim e disse: `você não é burra. Você é muito espertinha´", conta Sônia.
"Quando a pessoa encarregada que estava lá fora conseguiu os R$ 5 mil entrou lá dentro e pagou a doutora Margareth nós fomos liberados às 19 horas do outro dia e ainda algemados pé e mão. Foi tortura psicológica o tempo todo, querendo dinheiro, querendo saber as condições financeiras, se o carro era meu", conta Sônia. A delegada Margareth Nogueira nega a versão de Sônia.
"É meio impossível. Os alvarás quando saem vêm através de oficial de justiça. Advogado não traz alvará de soltura na delegacia. E atualmente nem o oficial traz mais. Tem que entrar na central de alvará, então é meio impossível isso acontecer", se defende a delegada.
Sônia diz que a vida dela e dos filhos mudou desde que começou a ser investigada. Ela conta ainda que tem medo e que quer Justiça. "Já engordei mais de 30 quilos de tanto ficar sem dormir à noite. Qualquer barulho meu filho acorda gritando no meio da noite. Eu tento passar segurança para eles mas não consigo mais. Meu filho de 15 anos fica trancado em um quarto por 24 horas. O que eu mais desejo é que a Justiça seja justa e que eles paguem por tudo", declara. A delegada Margareth foi procurada para falar sobre o afastamento mas afirmou que está de férias e ainda não foi comunicada oficialmente sobre a decisão.
Folha de Vitória
Sônia lembra ainda que voltava de viagem quando ela e o motorista foram levados para a delegacia de Jardim América. Sônia acusa os policiais de extorsão e diz que, primeiro, eles exigiram R$ 10 mil. Depois eles exigiram R$ 8 mil e até ser liberada mediante pagamento de R$ 5 mil Sônia e o motorista passaram mais de 20 horas algemados e sob pressão psicológica.
"Eles algemaram a gente pé e mão, levaram para a sala na delegacia, uma sala cheia de entulhos, a gente sentou. Ficaram os policiais Gilson, o suposto policial Marcelo - que era quem intervia entre a delegada, os policiais e a gente. Ele me disse o seguinte: `a doutora Margareth é boa de jogo, ela está acostumada a fazer esse tipo de negociação´. Aí eu não entendi bem porque eu nunca fui presa, nunca havia parado nessa situação, há muitos anos que eu trabalho e nunca tinha entrado nessa situação. Aí eu falei `que tipo de negociação?´. O Gilson virou para mim e disse: `você não é burra. Você é muito espertinha´", conta Sônia.
"Quando a pessoa encarregada que estava lá fora conseguiu os R$ 5 mil entrou lá dentro e pagou a doutora Margareth nós fomos liberados às 19 horas do outro dia e ainda algemados pé e mão. Foi tortura psicológica o tempo todo, querendo dinheiro, querendo saber as condições financeiras, se o carro era meu", conta Sônia. A delegada Margareth Nogueira nega a versão de Sônia.
"É meio impossível. Os alvarás quando saem vêm através de oficial de justiça. Advogado não traz alvará de soltura na delegacia. E atualmente nem o oficial traz mais. Tem que entrar na central de alvará, então é meio impossível isso acontecer", se defende a delegada.
Sônia diz que a vida dela e dos filhos mudou desde que começou a ser investigada. Ela conta ainda que tem medo e que quer Justiça. "Já engordei mais de 30 quilos de tanto ficar sem dormir à noite. Qualquer barulho meu filho acorda gritando no meio da noite. Eu tento passar segurança para eles mas não consigo mais. Meu filho de 15 anos fica trancado em um quarto por 24 horas. O que eu mais desejo é que a Justiça seja justa e que eles paguem por tudo", declara. A delegada Margareth foi procurada para falar sobre o afastamento mas afirmou que está de férias e ainda não foi comunicada oficialmente sobre a decisão.
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