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sábado, 29 de maio de 2010

O ESTADO É "LULA" ?

A história de vida de um nordestino que saiu da miséria para a Presidência da República parece um conto de fadas e poderia ser um bom roteiro de filme.Quem não gosta de histórias heróicas de superação de alguém que sai do nada para chegar à glória?

Esse é um dos motivos da espantosa popularidade de Lula, embora ela só tenha se materializado depois de três tentativas de chegar à Presidência da República , e não por coincidência, depois que a sua imagem, até então abrasiva e conflituosa, foi moldada por um arranjo mercadológico e político que aparou as arestas que o separavam do convívio pacífico com o status-quo.A maquiagem do paz-e-amor somada à rendição aos dogmas do mercado, representada pela “Carta ao Povo Brasileiro”, fizeram do zangado sindicalista de resultados um presidente amado pelo povo e mitificado em boa parte do mundo.

Até aí, tudo bem.É justo que Lula se orgulhe de seu destino, de sua história de vida, de seu triunfo.

Perfeito seria se ele usufruísse de seu instante histórico de glória para ajudar a fortalecer as frágeis instituições da jovem democracia brasileira em vez de dedicar-se a desrespeitá-las, no deboche contínuo e deliberado que ele comete ao confundir a popularidade com a onipotência.

A sabedoria grega criou uma palavra para isso- húbris- que Houaiss define como “orgulho arrogante ou autoconfiança excessiva; insolência”, e é isso que o presidente vem praticando, com a mesma prodigalidade com que os novos ricos investem sua fortuna recente em gestos e objetos que tornam evidentes a sua pouca familiaridade com o decoro e as regras elementares da convivência civilizada.A fortuna recente de Lula são os seus 80% de aprovação.

Lula foi multado 4 vezes por crime eleitoral e sua resposta foi debochar da Justiça.Não deu e nem dá qualquer sinal de que pretende respeitar as leis.Lula inaugurou o canal internacional da TV Brasil a chamou de “minha TV”, em mais uma de suas contínuas e repetidas confusões entre público e privado. Lula herdou uma sólida plataforma econômica e institucional dos governos que o precederam, e nunca disse uma palavra de reconhecimento.Afirmou -e depois repetiu para confirmar- que o Brasil de verdade começou no instante de sua posse.Lula tornou supérfluos, ou dispensáveis , os tribunais de contas, ironizou as CPIs, tripudiou do Ministério Público. Se falasse francês, diria, como Luiz XIV, “L’Etat c’est moi”.

Tudo em nome de uma tentativa de perpetuação no poder de seus conceitos e estilos, ainda que através de interposta pessoa- que tenta obstinadamente moldar à sua imagem e semelhança.

Nas democracias maduras, as instituições estão acima das pessoas.Nas democracias jovens,como a nossa, talvez esse personalismo seja um defeito temporal, episódico, um tributo pago à pouca maturidade e à curta convivência com a prática da democracia.

Lula provavelmente não é capaz de avaliar o estrago que a sua “húbris” pode provocar às instituições e o prejuízo que isso pode trazer ao futuro da democracia no País.Se estivesse cercado por bons conselheiros, em vez de áulicos,aproveitadores e aduladores , poderia empenhar-se em ser um presidente para a História e não apenas para a glória dos fogos de artifício que se apagam e dos ibopes que o tempo derrete.



Sandro Vaia é jornalista. Foi repórter, redator e editor do Jornal da Tarde, diretor de Redação da revista Afinal, diretor de Informação da Agência Estado e diretor de Redação de “O Estado de S.Paulo”. É autor do livro “A Ilha Roubada”, (editora Barcarolla) sobre a blogueira cubana Yoani Sanchez.. E.mail: svaia@uol.com.br

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Seria a Polícia Civil fiscal da PM? só mesmo um delegado de Segunda...

A nossoa Corporação (PMPE) está cheia de pessoas capazes, a exemplo do CAP PM VILMARDES, que deu uma RESPOSTA cabal (logo abaixo descrita), a qual considero como um DESAGRAVO, ao Delegado (de "SEGUNDA") que afirmou, de maneira desafortunada, porque não dizer INOPORTUNA e INFELIZ, que a Polícia Civil seria o fiscal da Polícia Militar. Esse rapaz é realmente Delegado de Polícia?! Sei não...

Uma verdadeira "AULA" de Direito. É assim que se faz!!

Parabéns, CAP PM VILMARDES!!!
Um forte abraço!!

NILSON - TEN CEL PMPE

Vamos ao TEXTO do Cap PM VILMARDES:

Comentário ao artigo publicado http://www.delegados.com.br/fabricio-de-santis/delegado-de-policia-senhor-da-tipicidade-penal.html, como título Delegado de Polícia: “Senhor da tipicidade penal?”



Ao Senhor Fabricio de Santis Conceição, delegado de polícia civil de 2ª classe, especialista em direito penal e tribunal do júri, ex-gerente de inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Estado da Paraíba, professor universitário e de cursos preparatórios e autor do artigo divulgado na revista da defesa social.



Li seu artigo e verifiquei de pronto a imprescindível necessidade de realizar algumas considerações, a saber:

A primeira é que a Polícia Civil não é Polícia Judiciária, apenas foi incumbida pelo constituinte da função (grifo nosso) de Polícia Judiciária (inteligência do artigo 144, § 4º da Cf). No dizer de Noberto Avena: Auxiliar da Justiça.

Neste mister, não exerce a função com exclusividade, visto que tal prerrogativa o constituinte somente outorgou à Polícia Federal (inteligência do artigo 144, § 1º, III, e § 4º do mesmo dispositivo da Cf). Destarte, outra Instituição poderá concomitantemente ou em substituição exercer nos estados a função de polícia judiciária.

Ademais, a apuração das infrações penais militares é vedada a Polícia Civil (inteligência 144, § 4º da Cf).

E ainda. Por arrimo do artigo 129, VII da Cf, cabe ao Ministério Público o controle externo da atividade policial.

E ainda mais. A legalidade é de atendimento obrigatório por todas as autoridades, desde a primeira até a última que se depare com o ilícito. Defender que o policial militar não é autoridade é afirmar que não cometemos o crime de abuso de autoridade.

Além do mais, é avaliar exageradamente que o delegado é a primeira autoridade a realizar o juízo de tipicidade, visto que quando a conduta não está descrita na norma penal não é lícito ao policial militar cercear a liberdade de ninguém, sob pena do crime de abuso de autoridade. Assim o primeiro filtro da legalidade não é realizado pelo delegado, mas pelo policial militar que prende em flagrante delito. O delegado apenas exercerá um juízo nos limites de suas atribuições, analisando se existe ou não elementos para formalização do flagrante delito. Afinal, o flagrante delito inicia-se com a voz de prisão (flagrante delito formal) e se encerra com a atuação em flagrante delito (flagrante material).

É tão cediço que o policial militar ou qualquer outro interessado pode provocar a atuação do Ministério Público, já que o Inquérito Policial (inclusive o iniciado com a autuação em flagrante delito) é peça dispensável a propositura da ação penal (inteligência dos artigos 12, 27, 39, §5° e 46, §1° do Código de Processo Penal).

Outra questão que necessita ser esclarecida e que consta em seu artigo é a informação de que o STF julgou ilegal a confecção de termo circunstanciado lavrado por policial militar. Tive o cuidado de pesquisar e não entendi a relação da Adin 361-Pr que o amigo cita com o assunto tratado.

Talvez o autor tenha digitado o número da Adin incorreto, até porque no ano de 2008, o Plenário do Supremo Tribunal Federal, por unanimidade, arquivou a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 2862, ajuizada pelo Partido da República (PR) contra o Provimento 758/2001, do Conselho Superior da Magistratura do Tribunal de Justiça de São Paulo, e a Resolução SSP 403/2001, prorrogada pela Resolução SSP 517/2002, ambas do Secretário de Segurança Pública daquele estado, que facultam aos magistrados dos Juizados Especiais Criminais aceitarem termos circunstanciados lavrados por policiais militares.

Ademais, a própria Suprema Corte já teve a oportunidade de se pronunciar anteriormente sobre a matéria na Adin 2618-Pr. Neste feito o Relator Ministro Carlos Velosso decidiu que a autoridade policial, civil ou militar (grifo nosso), que tomar conhecimento da ocorrência, lavrará termo circunstanciado, comunicando-se com a secretaria do juizado especial para agendamento da audiência preliminar, com intimação imediata dos envolvidos.

Outro ponto de relevo é quando vossa senhoria usa em seu artigo a expressão detido pela Polícia Militar. O uso da expressão detido era bem comum antes da Carta de Oitenta. Naquela época ocorria a detenção para averiguação. Hodiernamente, o cidadão é preso ou não. A Cf, no artigo 5º, LXI, estabelece que ninguém será preso (grifo nosso) senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei. O próprio CPP, no artigo 301 determina que qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender (grifo nosso) quem quer que seja encontrado em flagrante delito. Então devemos afastar a insegurança que nos rodeia e afirmarmos que um cidadão quando comete um ilícito penal é preso e não detido.

Outro ledo engano que incorre o autor é que Montesquieu não idealizou a teoria dos pesos e contrapesos. A idéia foi do renomado Aristóteles, inclusive consta tal informação em sua obra, “Política”. O papel de Montesquieu foi apenas desenvolver a idéia. Ademais, a teoria desenvolvida pelo colendo pensador foi a de separação de poderes e não de instituições.

Por fim, meu objetivo é apenas contribuir com o aprendizado.

Coloco-me à disposição para outros esclarecimentos.

Capitão de Polícia Vilmarde Barbosa da Costa, especialista em Direito Penal e Processo Penal, Professor de Direito Penal e Processo Administrativo Disciplinar.

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sexta-feira, 28 de maio de 2010

Três homens são presos com 600 munições no Sertão de Pernambuco

De Roseane Albuquerque
Do Núcleo SJCC / Petrolina

Policiais da 7ª Companhia Independente da Polícia Militar apreenderam, nesta quinta-feira (27), 600 munições, sendo 440 de calibre 40 e 160 de calibre 7.62 na área do Assentamento Souza, no distrito de Vermelhos, em Lagoa Grande, Sertão de Pernambuco.

As munições estavam sob o poder de Francisco das Chagas Soares, 24 anos, Hélio dos Santos, 29, e Cleberson Rodrigues Viana, 25, que foram autuados em flagrante.

Segundo informações da polícia, as munições teriam sido fruto do roubo ocorrido em 2009 no quartel da Polícia Militar em Salgueiro.

Os três homens presos e as munições apreendidas foram encaminhadas para a delegacia da Polícia Civil em Santa Maria da Boa Vista, também no Sertão, para adoção das medidas legais.

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quinta-feira, 27 de maio de 2010

GOVERNO PROMETEU LOGO APÓS AS ELEIÇÕES. ESTAMOS ATENTOS!!

1. Amigos e amigas POLICIAIS MILITARES (Praças e Oficiais, da Reserva e da Ativa), o Governo do Estado prometeu que, logo após as eleições/2010, e ainda este ano, retornaria com a questão SALARIAL, visando, no mínimo, equiparar os salários dos POLICIAIS MILITRES, com os dos policiais civis.


2. Queremos acreditar que o Governo, naquela ocasião, foi mal assessorado por quem de direito, o que ensejou na desastrada decisão de aprovar um aumento salarial maior para os policiais civis, em detrimento dos policiais militares, tanto é que a CÚPULA da SDS foi substituída, contando, agora, com o Dr. DAMÁZIO, pessoa e profissional equilibrado e respeitado, dentro e fora do seu ambiente de trabalho. Não é à toa que foi convidado. Tem uma longa e respeitosa folha de bons serviços prestados à sociedade, em particular, ao estado de PERNAMBUCO. A nossa Corporação, por seu turno, acredito que está em boas mãos, porquanto o Cel TAVARES LIRA é também um profissional e ser humano provido de qualidades inerentes a um chefe eficiente e um líder capaz de nos conduzir a um bom porto seguro.


3. Sempre que possível, estamos garimpando NOTÍCIAS (até mesmo com fontes oficiais) constatando que, graças a DEUS, Pernambuco tem tido um CRESCIMENTO ECONÔMICO excepcional, acima da média nacional.


4. Coincidentemente, agora vem o Diretor-Geral do Fundo Monetário Nacional (FMI) afirmando que o BRASIL pode crescer, este ano (2010), até 7% (sete por cento), bem maior que a média de crescimento mundial, conforme matéria veiculada no CORREIO DA BAHIA (http://novo.correio24horas.com.br/noticias/detalhes/detalhes-1/artigo/diretor-geral-do-fmi-estima-que-brasil-pode-crescer-ate-7-em-2010/).


5. Trata-se, portanto, de uma notícia muita boa para PERNAMBUCO, que terá um incremento em seu PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB), gerando divisas, emprego e renda para os pernambucanos, beneficiando os cofres públicos, pois teremos um crescimento na receita estadual.


6. Portanto, caros amigos e amigas policiais militares, o governo do estado não poderá alegar que não tem recursos financeiros para reparar a injustiça cometida contra os que compõem a nossa valorosa Corporação, quando daquele fatídico evento, em que resultou a NÃO EQUIPARAÇÃO SALARIAL com os policiais civis, que atém merecem, justiça seja feita. E quanto a nós?! Não merecemos?!


7. O PACTO PELA VIDA é um SUCESSO. PARABÉNS! Estamos no RUMO CERTO. Agora eu pergunto: este sucesso seria possível sem o árduo e profícuo trabalho dos POLICIAIS MILITARES?! Claro que não!!


8. Então, logo após as eleições (ainda este ano), conforme prometeu o governo do estado, nada mais justo do que reparar a injustiça cometida, quando da NÃO EQUIPARAÇÃO SALARIAL com a Polícia Civil. É o mínimo que se poderia fazer.


9. Acreditamos que em qualquer tipo de negociação (salarial, inclusive), fica mais fácil (ou menos difícil) quando temos algum tipo de instrumento LEGÍTIMO de pressão. Por uma questão de SOBREVIVÊNCIA INSTITUCIONAL, é de fundamental importância, acredito, que nas próximas eleições elegêssemos REPRESENTANTES (DEPUTADOS ESTADUAIS E FEDERAIS), onde teríamos uma MUSCULATURA REPRESENTATIVA de fato e de direito, com autonomia para "brigar" pelos nossos ANSEIOS.


10. Por oportuno, sugiro que já nos preparemos com ANTECEDÊNCIA, não esperando só para depois das ELEIÇÕES/2010, pois, quando sentarmos para negociar, é necessário que saibamos o “QUE” queremos, “ONDE” queremos chegar, e com “QUEM” queremos chegar. Dá-se a isso o nome de RUMO.


11. Para tanto, seria muito importante que o PROCESSO PARTICIPATIVO fosse considerado FUNDAMENTAL para os nossos propósitos, pois todas as DELIBERAÇÕES teriam o AVAL das PRAÇAS e OFICIAIS, da ATIVA e da RESERVA. Lembrem-se, os da ATIVA, que amanhã (o tempo corre com uma velocidade impressionante) estaremos todos na RESERVA.


12. Ao ensejo, conclamo todos os policiais militares (oficiais e praças, da ativa e da reserva) a se unirem numa verdadeira ONDA SINERGÉTICA, contagiando toda família policial militar (titulares, dependentes, familiares, amigos e simpatizantes, dentre outros), pois não existe espaço para pessoas que estão pensando em CARREIRA SOLO. Por falar nisso, a quantas anda o nosso PLEBISCITO INTERNO?! Com a palavra, mais uma vez, os nossos representantes de Associações/Clubes e outras entidades representativas (blogs, sites, twiters...dentre outros).


13. Existe uma máxima que diz “MUITOS CONSEGUEM VER, PORÉM POUCOS CONSEGUEM ENXERGAR.” Em sendo assim, é importante que estejamos sempre atentos para ENXERGARMOS um pouco à frente, antecipando-nos aos fatos, de maneira PRÓ-ATIVA, e não REATIVA (só reagindo aos problemas quando eles surgem).


14. A melhor maneira de ENXERGAR (postura PRÓ-ATIVA) é estando sempre BEM INFORMADO, isso nos campos PROFISSIONAL, ECONÔMICO, POLÍTICO, JURÍDICO, dentre outros, numa visão HOLÍSTICA, onde o FOCO PRINCIPAL, no caso em lide, seja o BEM-ESTAR da FAMÍLIA POLICIAL MILITAR.


Vou despedindo-me, com a certeza de que, pelo menos, estou tentando fazer a MINHA PARTE. E quanto a você, caro leitor (e ELEITOR) policial militar, está fazendo a sua?!


Um forte abraço e que Deus conduza nossos caminhos, hoje e sempre, independente de quaisquer credos religiosos, incluindo-se os ateus, é claro.



NILSON APARECIDO TORRES GUIMARÃES

TEN CEL PMPE

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quarta-feira, 26 de maio de 2010

CCJ da Câmara aprova emenda que acaba com controle externo da polícia

NANCY DUTRA
DE BRASÍLIA


A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira proposta de emenda constitucional que acaba com o controle externo da atividade dos policiais, hoje exercida pelo Ministério Público.

Pela proposta, que agora será analisada numa comissão especial, cria-se o Conselho Nacional de Polícia, que será responsável por apurar denúncias contra os policiais, abrir processos disciplinares e editar atos que regulamentam a atividade.

Vários pontos da proposta foram contestados por deputados da comissão. Para Flávio Dino (PC do B-MA), há uma violação ao pacto federativo pois retira dos governos estaduais a fiscalização das ações administrativas da polícia. A Constituição estabelece que os Estados têm controle sobre as forças policiais.

"O delegado será senhor absoluto de todo o processo", argumentou Dino. Segundo a proposta, o conselho será formado por 17 integrantes, 10 deles delegados. "Esta anomalia fica evidente quando se questiona quem irá julgar o delegado."

O autor da PEC, deputado Régis de Oliveira (PSC-SP), rechaçou as críticas. "Estamos criando um conselho para reprimir o abuso dos delegados de polícia." Para ele, o conselho atuará nos moldes do Conselho Nacional do Ministério Público e do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

O mesmo entendimento é seguido pelo relator da emenda, deputado Marcelo Ortiz (PV-SP). "Estamos igualando magistrados, promotores e delegados."

O presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Brasil, Carlos Eduardo Benito Jorge, defendeu a emenda e criticou a atuação do Ministério Público. "Eles só apuram o que tem holofote". Para ele, o controle a ser exercido pelo conselho será mais abrangente porque contará com representantes da sociedade.

A mudança ampliará os casos de impunidade na polícia no entendimento do presidente da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público, César Mattar Júnior. "A polícia não quer se submeter ao controle de ninguém. O controle passará a ser interno. Quem perde é a sociedade", disse.

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Delegado é assassinado enquanto dava entrevista ao vivo em rádio baiana

Um delegado foi assassinado enquanto dava entrevista, ao vivo, por telefone, a uma rádio baiana. As informações são da Folha.com:



A foto acima foi tirada após o momento em que o delegado titular da 18ª delegacia de Camaçari (47 km de Salvador), Clayton Leão, foi assassinado enquanto concedia uma entrevista ao vivo, por telefone, a uma rádio da cidade.

De acordo com a polícia, o delegado falava por celular em seu carro, parado numa estrada próxima ao município, quando um veículo encostou e um homem disparou dois tiros.

Segundo um comunicado divulgado pela Rádio Líder FM, os entrevistadores e o ouvintes chegaram a ouvir os tiros que mataram o delegado e os gritos de sua mulher.




Foto : Agencia A Tarde

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terça-feira, 25 de maio de 2010

Temer cria comissão para debater texto de consenso no reajuste de policiais

O presidente da Câmara, Michel Temer, anunciou nesta terça-feira, após a reunião de líderes, a criação de comissão especial formada por seis integrantes – três indicados pela liderança do governo e três pela liderança da Minoria - com o objetivo de encontrar um texto consensual para colocar em votação a PEC 300/08, que trata da remuneração dos policiais militares. A proposta já foi aprovada em primeiro turno.

A comissão, apesar de ter esse objetivo, poderá analisar outras PECs como a 308/04, que cria a Polícia Penal, e a 549/06, das carreiras policiais. A intenção é resolver as pendências relativas à área de segurança. Ainda que a composição da comissão tenha sido estabelecida em seis parlamentares, Temer informou que todas as lideranças partidárias interessadas no assunto poderão participar.

Insuflando a categoria
Depois da reunião, os lideres do PSDB e do DEM reclamaram da conduta de um parlamentar – deputado Capitão Assumção (PSB-ES) - que participou do encontro de líderes e teria enviado mensagens para os policiais numa tentativa de “insuflar a categoria” para pressionar a entrada das PECs relativas a policiais na pauta do Plenário. Segundo a assessoria do parlamentar, Capitão Assumção estava repassando pelo twitter o que estava ocorrendo na reunião.

Temer disse que foi obrigado a suspender por duas vezes a reunião para impedir essa prática. “Em nenhum Parlamento do mundo existe o que ocorre aqui, com a pressão física às vezes prevalecendo sobre as pressões dos argumentos”, observou o presidente. A preocupação é motivada pela pressão que os policiais têm feito há semanas nas dependências da Câmara, cobrando a aprovação das propostas que lhes interessam.

Reportagem - Rodrigo Bittar
Edição - Newton Araújo

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segunda-feira, 24 de maio de 2010

Segurança continua sendo um dos principais problemas para a população

O Instituto Maurício de Nassau constatou que os pernambucanos já não se queixam tanto do desemprego (que deixou de ser o seu principal problema) e sim da Saúde e da Segurança Pública.

À pergunta “Qual é o principal problema de Pernambuco, hoje?” as respostas foram as seguintes:

a) Saúde – 32,8%

b) Segurança – 25%

c) Desemprego – 12,6%

d) Educação – 9,6%

e) Drogas – 2,1%.

Prova que o Governo do Estado estava certo quando resolver construir três novos Hospitais Metropolitanos e 20 Unidades de Pronto de Atendimento para tentar melhorar os serviços de saúde que são oferecidos aos pernambucanos.

Resultado de pesquisa do Instituto Maurício de Nassau, extraído do Blog de Inaldo Sampaio

Obs.:Os resultados acima deixam claro que a população não está satisfeita com o modelo de Segurança atualmente praticado, apesar das propagandas.
AOPMPE

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domingo, 23 de maio de 2010

MILITARES NA POLÍTICA

Em 15 Estados, militares quebram o silêncio dos quartéis e se organizam para formar uma bancada no Congresso Nacional

Um quarto de século após o fim da última ditadura militar que comandou o País, um grupo de oficiais e soldados das Forças Armadas se prepara para tentar voltar ao poder. Dessa vez não pensam no executivo e muito menos em armas e tanques: querem chegar ao Congresso Nacional por meio das urnas. Eles formulam nos bastidores a estratégia para eleger uma bancada de deputados e vão testar nas urnas nomes da caserna em pelo menos 15 estados. O objetivo é ter poder de voz para discutir no Parlamento temas como o reaparelhamento das Forças Armadas e a revisão da rígida legislação disciplinar. Nessa fase de pré-campanha, muitos candidatos ainda se escondem atrás de suas iniciais para pedir votos, como o “capitão A.J.”, do Rio, ou o “sargento S.L.”, de Pernambuco. Mas alguns militares ouvidos por ISTOÉ, mesmo sendo da ativa, já estão em franca campanha rumo às urnas em outubro. “Há um número considerável de candidatos”, diz o presidente do Clube Militar, general Gilberto Barbosa de Figueiredo. “O problema todo é que eles não são do ramo e não têm dinheiro”. Por exigências constitucionais, os militares só podem se filiar a partidos em julho, mês das convenções oficiais.

Na prática, a falta de dinheiro não chega a ser um entrave. Basta ver o exemplo do capitão do Exército Luiz Fernando Ribeiro de Sousa, do Arsenal de Guerra de General Câmara (RS), que usa a internet para fazer sua campanha a deputado federal pelo Rio Grande do Sul pelo PT. Em sua página, ele exibe fotos ao lado de políticos famosos e alimenta debates do interesse das Forças Armadas. Ele diz que faz parte de um movimento coordenado entre os militares para lançar candidatos dispostos a lutar por mudanças nos quartéis. “A livre manifestação do pensamento, dentre outros direitos absolutos, absurdamente ainda não vale para os militares brasileiros”, critica o capitão Luiz Fernando. “Eles conseguem manter a tropa numa rédea curta, sem alguns dos direitos fundamentais.” Com vários amigos no MST e outros movimentos sociais, o capitão diz que já respondeu a inquéritos militares por externar opiniões. “Já fui punido diversas vezes, sem direito de ser ouvido pela autoridade que me puniu, sem direito de me defender”. Em 2006, ele foi candidato a deputado federal no Rio, mas não passou de 1724 votos.

Outro que recorre à internet é o subtenente Gilson Gomes, do 61º Batalhão de Infantaria de Selva, de Cruzeiro do Sul (AC). Convidado para concorrer a deputado federal pelo PSDC e o PV, o subtenente é presidente do Diretório dos Estudantes da Universidade Federal do Acre, onde cursa Letras. “Nossa proposta é traçar um plano para reaparelhar o Exército. Nossos equipamentos na selva estão ultrapassados, precisamos de recursos para patrulhas na fronteira”, diz o subtenente. “Queremos é lançar candidatos militares em todo o País, mas há muita resistência do Exército”. Em sua página em um dos sites de relacionamento, Gilson critica o governo pelo desmatamento. “Faltam ações, falta vergonha na cara do governo para mudar”, diz o subtenente na internet. Em 2006, ele também não teve sucesso na tentativa de se eleger deputado estadual. Diz que faltou verba para a campanha.

fonte: Blog Militar Legal

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