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sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

CONTAGEM REGRESSIVA: 10 DE DEZEMBRO. FALTAM "SOMENTE" 72 DIAS...

CONTAGEM REGRESSIVA: 10 DE DEZEMBRO. FALTAM "SOMENTE" 72 DIAS...

Amigos e amigas bombeiros e policiais militares, estou falando do LONGO PRAZO A PERDER DE VISTA (90 DIAS) que o governo estadual estipulou para resolver (desatar) o "NÓ GÓRDIO" dos SALÁRIOS DOS PMs e BMs de Pernambuco.

Por oportuno, alguém sabe de alguma NOTÍCIA/INFORMAÇÃO a respeito?! Quem tiver (duvido muito), por favor, repasse-me.

Vamos continuar com a nossa CONTAGEM REGRESSIVA, para não cair no esquecimento.

Quem viver até lá...

Um forte abraço a todos!

NILSON TC PMPE



SALÁRIOS PM e BM: GRUPO DE TRABALHO – CONTAGEM REGRESSIVA. FALTAM “SOMENTE” 76 DIAS.
EM 06 DE DEZEMBRO DE 2010.

A portaria GAB/SDS nº 2372, de 22 de novembro do corrente (abaixo reproduzida), que estabelece um PRAZO LONGÍNQUO A PERDER DE VISTA de 90 (NOVENTA) DIAS para a conclusão do RELATÓRIO CIRCUNSTANCIADO sobre a nossa QUESTÃO SALARIAL, foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) nº 217, de 23 DE NOVEMBRO DE 2010.

Portanto, o LONGO PRAZO de 90 DIAS (TRÊS MESES – DIAS CORRIDOS) está contando desde o dia 23 DE NOVEMBRO, data de publicação no DOE da referida portaria, encerrando-se no PRÓXIMO ANO, no dia 21 DE FEVEREIRO DE 2011.

Hoje, 06 DE DEZEMBRO, já transcorreram 14 (QUATORZE) dias desde a data de publicação do grupo de trabalho no DOE. Ainda restam longos e infindáveis 76 (SETENTA E SEIS) DIAS.

Com o objetivo de NÃO CAIR NO ESQUECIMENTO, proponho MONITORAR (ACOMPANHAR) este prazo em uma espécie de CONTAGEM REGRESSIVA, objetivando fortalecer o PROCESSO PARTICIPATIVO e a TRANSPARÊNCIA dos trabalhos, como bem relata a citada portaria em seu artigo 4º, com a participação das ENTIDADES REPRESENTATIVAS da PMPE e do CBMPE.

Proponho também, de acordo com a conveniência e o ANDAMENTO DOS TRABALHOS, que as nossas AUTORIDADES e ENTIDADES REPRESENTATIVAS (PMPE e CBMPE) nos mantenham informados sobre a NEGOCIAÇÃO SALARIAL, como forma de se evitar ESPECULAÇÕES (COMENTÁRIOS PARALELOS) que possam macular as ações.

Não há dúvidas, creio eu, de que os nossos representantes no GRUPO DE TRABALHO estão fazendo de tudo para se chegar a uma SOLUÇÃO que atendam os anseios salariais dos integrantes da PMPE e do CBMPE, no sentido de aprovar a nossa PROPOSTA SALARIAL. Afinal de contas são pessoas preparadas e comprometidas com o BEM-ESTAR da grande família militar estadual.

IMPORTANTE: NÃO ESQUEÇAMOS OS INATIVOS, que seremos NÓS AMANHÃ. O tempo passa com uma velocidade espantosa...

Tenho CERTEZA ABSOLUTA que não haverá necessidade de PRORROGAÇÃO DE PRAZO. Ai seria demais! Ou não?!



Um forte abraço a todos os integrantes da PMPE e do CBMPE.



NILSON APARECIDO TORRES GUIMARÃES

TEN CEL PMPE



PORTARIA GAB / SDS Nº 2372, de 22/11/2010.

Cria Grupo de Trabalho com a finalidade de debater temas de

interesse da PMPE e do CBMPE.

O SECRETÁRIO DE DEFESA SOCIAL, no uso das atribuições que lhe conferem a Constituição do Estado de Pernambuco no seu artigo 42, incisos I, II e III, a Lei Complementar nº. 049/2003, artigo 3º, inciso 4º e a Lei nº. 13.205/ 2007, no seu artigo 1º. Inciso VII, e, CONSIDERANDO, o disposto na Mensagem Governamental nº. 035/2010 que integra a Lei Complementar nº. 155 de 26.03.2010, no que concerne a retomada dos diálogos sobre a remuneração salarial dos policiais e bombeiros militares pernambucanos;

CONSIDERANDO, o recebimento nesta SDS/PE, em 18.11.2010, da Proposta do Comando Geral da Polícia Militar do Estado de Pernambuco sobre a remuneração dos militares deste Estado, fruto de debate no âmbito da PMPE por Comissão criada com a participação de gestores daquele Órgão e de representantes das categorias que o integram;

CONSIDERANDO, o recebimento pela Casa Civil do Governo do Estado, em 19.11.2010, de proposta similar a acima mencionada, subscrita por entidades auto-intituladas

representativas dos militares estaduais (reunidas);

CONSIDERANDO as discussões em andamento sobre o Projeto de Emenda Constitucional - PEC 300 que versa sobre a instituição de um piso salarial para policiais e bombeiros militares, e a necessidade de uma definição por parte do Congresso Nacional e do Governo Federal sobre as formas de implantação do referido projeto;

CONSIDERANDO, ainda, a disposição do Governo Federal em discutir com os Estados os efeitos da referida Emenda Constitucional;

CONSIDERANDO, finalmente, o firme propósito do Governo Estadual por meio desta Secretaria de Defesa Social em sempre manter aberto o canal de diálogo com as categorias que integram os órgãos Operativos desta SDS/PE.

RESOLVE: Art. 1º CRIAR Grupo de Trabalho integrado por representantes desta Secretaria de Defesa Social - SDS/PE, da Polícia Militar do Estado de Pernambuco - PMPE e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Pernambuco - CBMPE, com a finalidade de debater temas de interesse das corporações, especialmente o Plano Estratégico-2011 e questões relacionadas à Política Salarial;

Art. 2º O Grupo será integrado pelos seguintes titulares e suplentes:

I - Pela SDS/PE: ALCIOMAR GOERSCH, Secretário Executivo de Gestão Integrada, que o presidirá, e por WILLIAM GUERRA CLARK, Superintendente de Gestão de Pessoas, na qualidade de suplente;

II - Pela PMPE: Coronel PM CARLOS ALBERTO DO NASCIMENTO FEITOSA, Chefe do Estado Maior Geral (titular), e pelo Coronel PM HEITOR DE SOUZA LUNA, Diretor de Gestão de Pessoas (suplente);

III - Pelo CBMPE: Coronel BM MARCO ANTONIO DA SILVEIRA ALVES, Sub-Comandante Geral, e pelo Coronel BM MANOEL TELES DA SILVA, Diretor de Gestão de Pessoas (suplente).

Art. 3º - O Grupo terá 90 (noventa) dias para apresentar relatório circunstanciado, inclusive com o impacto financeiro das suas conclusões com, pelo menos, 03 (três) alternativas.

Art. 4° - Fica o Grupo de Trabalho autorizado a convidar representantes das categorias que integram a PMPE e o CBMPE, para participarem de reuniões, com vistas a auxiliarem no desenvolvimento dos trabalhos.

Art. 5º - Eventual necessidade de prorrogação do prazo para a conclusão dos trabalhos deverá ser feita de forma fundamentada ao Secretário de Defesa Social.

Art. 6º- Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Recife, 22 de novembro de 2010.

WILSON SALLES DAMÁZIO

SECRETARIO DE DEFESA SOCIAL.

Publicada no DOE nº 217, de 23/11/2010, pág 05.

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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

NÃO QUER IR PARA O BRADESCO? PORTABILIDADE BANCÁRIA !!!

Fonte1: AME-Pe

PERNAMBUCO: BRADESCO ASSUME A FOLHA DE PAGAMENTO DO ESTADO.


Bradesco assume folha do Estado


O Bradesco foi a instituição financeira que ofereceu o maior lance - R$ 700 milhões - no pregão presencial realizado nesta manhã (12) para gerenciamento da folha de pagamento do Estado. O valor inicial das propostas ofertadas não podia ser inferior ao preço mínimo de R$ 610 milhões fixado no edital e a instituição financeira vencedora deverá efetuar o pagamento em uma única parcela à vista.

Com a finalização do pregão, após a homologação e assinatura do contrato que é de cinco anos, a nova instituição bancária passa a executar o pagamento dos salários de aproximadamente 215 mil servidores ativos, aposentados e pensionistas. O Bradesco terá, dentre outras obrigações, que disponibilizar a impressão do demonstrativo de pagamento (contracheque), nos terminais de atendimento eletrônico, de até duas impressões mensais gratuitas. O valor da folha é de cerca de R$ 480 milhões mensais.

Atualmente, o Governo do Estado paga seus servidores em apenas três dias, nas últimas segundas, terças e quartas-feiras do mês, e faz a divulgação semestral da tabela de pagamento. O objetivo é informar com antecedência as datas e proporcionar ao funcionalismo um planejamento orçamentário. A medida está assegurada com o novo parceiro.

A última licitação realizada pelo Governo de Pernambuco, em 2004, compreendia a contratação para gerenciar a Folha de Pagamento, a Conta Única do Estado e o Pagamento de Fornecedores. Na época, o Bandepe venceu o processo e pagou, por cinco anos do contrato, o montante de R$ 240 milhões, sendo R$ 48 milhões por ano.

Fonte: blogdomagno
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Detalhes sobre a portabilidade bancária:

O auxiliar-administrativo José Bernardino Neto, que trabalha numa empresa privada em Uberlândia, está interessado em receber seu salário no banco onde tem conta há seis anos, mas para isso precisa pedir a portabilidade bancária, que entrou em vigor no dia 1º deste mês. Assim como tantos outros trabalhadores, ele tem dúvidas sobre este direito.

A possibilidade de receber o salário em qualquer instituição financeira ainda não é conhecida por muitos correntistas, que estão adiando o pedido ao banco contratado pela empresa para pagar a folha dos empregados. "Já podia ter pedido a transferência (do salário) para a conta antiga, mas ninguém fala nada sobre isso e acabo ficando em dúvida se não terei algum prejuízo", disse José Clayton.

Segundo Adriana Vieira Oliveira, gerente de um banco público, confirma que muitos correntistas ainda não conhecem bem o novo direito. "As pessoas estão sem saber o que fazer e acabam sendo enroladas por muitos bancos, que se recusam a transformar as contas-correntes em salário. Mas está errado. O banco deve executar o serviço na hora", afirmou.

A lei estabelece que o trabalhador pode trocar o banco em que recebe a remuneração mensal, desde que a conta seja conta-salário. O banco está obrigado a transferir os valores no mesmo dia do recebimento para a conta-corrente ou poupança que o cliente escolher, sem cobrar tarifa por este serviço.

Se o cliente tiver empréstimo ou financiamento descontado em folha, o valor depositado já virá deduzido da prestação e o saldo pode ser sacado ou transferido para outro banco, tudo sem custo.

Se o banco dificultar o procedimento, de acordo com Adriana Oliveira, o ideal é procurar um gerente que possa resolver o problema na hora. Caso não resolva, o cliente deve procurar o Banco Central e denunciar pelo telefone 0800 9792345 ou pelo site www.bcb.gov.br.

Para a gerente, a portabilidade favorece o consumidor, porque aumenta a concorrência entre os bancos. "A partir de agora, os bancos vão oferecer mais benefícios, isenções e crédito para atrair mais clientes", disse.

A portabilidade foi anunciada pelo Banco Central (BC) em 2006 e os bancos tiveram três anos para se adaptar.

Empréstimo também pode ser transferido

Outra portabilidade que pouca gente conhece é a de crédito, que, de acordo com o Banco Central, permite a transferência do saldo devedor de um banco para outro, que ofereça melhores condições contratuais que o original. Para efetivá-la, basta procurar um banco e negociar as condições para a operação.

Após a escolha, a nova instituição financeira quitará a dívida no banco original, que passa a ser cobrada pelo novo banco. Os custos relativos à transferência eletrônica necessária para quitar o saldo devedor não podem ser repassados ao cliente.

Já a liquidação antecipada do saldo devedor com a instituição financeira anterior pode ser objeto de tarifa. A tarifa de liquidação antecipada, contudo, deve constar do contrato original, e será cobrada de forma proporcional ao prazo que falta para quitação e ao valor do saldo devedor.

Todos os detalhes da cobrança devem estar previstos e bem claros no texto do contrato, até mesmo o valor máximo que a tarifa pode alcançar.

Conheça a portabilidade bancária

- O que é?
Os bancos estão obrigados a transferir os saldos de contas-salário para outra conta em instituição diferente, de acordo com a solicitação do cliente

- Como fazer?
O cliente deve comunicar ao banco, por escrito, ou por meio eletrônico, a conta de depósitos a ser creditado salário

- Qual o prazo para efetivar o processo?
O banco deve atender ao pedido do cliente dentro de cinco dias úteis

- Quanto custa?
O banco não pode cobrar para fazer a transferência

- O que fazer se a instituição se recusar a atender à solicitação?
Entrar em contato com o Banco Central do Brasil pelo telefone 0800 9792345 ou pelo site www.bcb.gov.br.

- O que é conta-salário?
É um tipo especial de conta, isenta de cobranças e tarifas bancárias. É exclusiva para depósito de salários; não permite movimentações.

Fonte2: http://www.correiodeuberlandia.com.br/texto/2009/01/15/34405/portabilidade_ainda_nao_esta_esclar.html

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SALÁRIOS PM/BM: QUANDO NÃO FOR POSSÍVEL EXPLICAR, CONFUNDA. CRIE UM GRUPO DE TRABALHO/COMISSÃO.

Independente de partido político, esta é a velha fórmula aplicada por quem está no PODER.

Tanto lá (governo federal), quanto cá (governo estadual), QUANDO NÃO SE QUER RESOLVER UM PROBLEMA cria-se uma COMISSÃO/GRUPO DE TRABALHO, estipula-se um LONGO PRAZO e segue-se EMPURRANDO COM A BARRIGA.

Quanto a NEGOCIAÇÃO SALARIAL da PMPE e do CBMPE o GOVERNO ESTADUAL criou um GRUPO DE TRABALHO, estipulando um PRAZO A PERDER DE VISTA (90 DIAS).

Quanto a PEC 300 o GOVERNO FEDERAL está querendo criar uma COMISSÃO nos mesmos moldes do que foi criado aqui em Pernambuco e com a mesma intenção de NÃO RESOLVER O PROBLEMA e seguir em frente EMPURRANDO COM A BARRIGA, conforme notícia abaixo reproduzida do site CONGRESSO EM FOCO.

De fato, estou com uma “PESADA” impressão de que seremos mais uma vez ENGANADOS, tanto na esfera federal quanto na estadual. Torço para que esteja ERRADO e seja traído pelas minhas impressões.

Um forte abraço a todos os integrantes da PMPE e do CBMPE.



NILSON APARECIDO TORRES GUIMARÃES

TEN CEL PMPE.



FONTE: http://congressoemfoco.uol.com.br/noticia.asp?cod_canal=21&cod_publicacao=35440

Governo quer comissão especial para PEC 300.

03 DE DEZEMBRO DE 2010.

ADIANDO O ABACAXI: governo quer incluir PEC 300 num pacote de segurança debatido numa comissão especial.

Líder do governo na Câmara propõe criação de fórum para discutir de modo global projetos para segurança pública. O piso nacional dos policiais se tornaria um dos temas da discussão.



A atuação da polícia na megaoperação contra o tráfico de drogas no Rio de Janeiro na última semana parece não ter sensibilizado o governo. A votação da principal reivindicação de policiais no Congresso – a aprovação da PEC que estabelece o piso salarial da categoria – será novamente adiada. Em resposta, representantes da categoria sinalizam paralisação geral da polícia no dia 1º de janeiro, dia da posse da presidente eleita, Dilma Rousseff.

A manobra de adiamento – articulada pelo governo, para atender ao pedido de governadores, que temem o forte aumento de gastos nos estados – foi feita pelo líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), junto a líderes de partidos. Quase seis meses depois da votação da PEC 300/2008 em primeiro turno no plenário da Casa, o líder da base propôs a criação de uma comissão especial de segurança pública.

A intenção é debater nessa comissão diversos projetos na área de segurança e incluir entre as matérias as propostas de emenda à Constituição que estabelecem o piso salarial de policiais civis e militares e bombeiros militares. A criação da comissão foi apresentada a representantes da categoria na noite de quarta-feira (1º), durante a votação do pré-sal no plenário.

Divididos

A iniciativa de criar a comissão dividiu as lideranças policiais na Câmara. Para o autor da PEC 300, deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), o envio da matéria à comissão especial poderá significar o estabelecimento de um prazo. As comissões especiais têm um prazo inicial pré-fixado para concluir seus trabalhos. Segundo a Secretaria Geral da Mesa, esse prazo será fixado no ato de criação da comissão especial.

“O jogo deles é retardar a votação do piso. A gente aceita fazer o jogo deles, para ter prazo para aprovar e, em 90 dias, decidir tudo”, avaliou Faria de Sá, que deve ser indicado para ser presidente da comissão especial.

Na avaliação do deputado Capitão Assumpção (PSB-ES), a criação da comissão especial é uma proposta “fora de tempo e do espaço”. O parlamentar questiona a validade regimental de se criar uma comissão especial após a PEC já ter sido votada em primeiro turno no plenário da Casa e atribui a ação a uma tentativa de “procrastinar” a votação.

“Essa comissão especial é fora do tempo e do espaço. Não cabe neste momento. Já passou. O debate já foi exaurido. O que precisamos é concluir essa votação”, afirmou Capitão Assumpção. “O Vaccarezza se tornou o procrastinador absoluto da Câmara. Ele está passando por cima do Regimento Interno da Casa. Já votamos a matéria em primeiro turno. Tem que se concluir a votação”, disse.

A PEC 300 foi aprovada em primeiro turno em julho deste ano. Desde então, parlamentares ligados à categoria articulam acordos para votar a matéria em segundo turno. Inicialmente o impasse se dava em torno do valor salarial. A proposta original vinculava o piso nacional ao salário recebido por polícias do Distrito Federal, os mais bem pagos da categoria.

Em primeiro acordo, estabeleceram-se valores de R$ 3,5 mil, para o piso de praças e agentes, e R$ 7 mil, para o piso de delegados e oficiais de polícia. Posteriormente, em negociações com o governo, retirou-se o valor nominal do texto da PEC e estabeleceu que esse valor será firmado por projeto de lei do Executivo, a ser encaminhado ao Congresso 180 dias após a promulgação da emenda à Constituição.

Justificativas

Na última quarta-feira, o líder Vaccarezza anunciou que o governo não votará neste ano propostas que possam “causar dificuldade financeira para a União ou para os estados no próximo ano”. A PEC do piso salarial de policiais e bombeiros seria uma delas. A votação da proposta tem enfrentado forte resistência por parte de governadores, que pediram que a questão salarial dos policiais seja discutida junto a outras matérias de segurança. Esse debate seria só no ano que vem.

Para justificar a pressão dos governadores e o adiamento da apreciação da PEC do piso salarial da polícia, o líder do governo na Câmara argumentou que a votação de propostas como a PEC 300 precisa ser mais bem avaliada, pois 2011 tende a ser um ano difícil, com menor crescimento da economia brasileira e graves problemas internacionais. Entre eles, Vaccarezza citou a crise mal resolvida dos Estados Unidos e a guerra fiscal entre China e EUA.

“O argumento deles é muito pífio. Eles estão imaginando o cenário de uma crise que nem surgiu ainda. O grande risco é o governo procrastinar a votação e nós irmos para o movimento de rua”, disse Assumpção. “A gente vai fazer algumas manifestações, até que parta para a paralisação geral em 1º de janeiro”, adiantou. Segundo o deputado, nos dias 9 e 10 de dezembro haverá concentração de policiais e bombeiros na Candelária, em São Paulo.

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COMEMORAR O QUE?

A Associação dos Cabos e Soldados de Pernambuco alerta que, para garantir a diminuição da violência, as escalas de trabalho estão cada vez mais abusivas na Polícia Militar. “São escravos, praticamente sem folga”, sentencia. Além disso, a associação lembra que o salário é o quinto pior do Brasil. “Cadê o reconhecimento ao trabalho do policial?”, questiona.

Jornal do Commercio Domingo. 05/12/10, Caderno Política - Coluna Pinga Fogo.

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E o tráfico continua...de quem é a responsabilidade?

domingo, 28 de novembro de 2010
Narcotráfico forever e a cilada para as Forças Armadas



Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net

Por Jorge Serrão

O narcotráfico no Rio de Janeiro não vai acabar. Nem sofrer um baque estrutural, apesar da “guerra” a ele declarada pela administração Serginho Cabral. É sério o risco de desmoralização da parceria do governo fluminense com as Forças Armadas e a Polícia Federal. A presente batalha campal no Complexo do Alemão é apenas mais uma encenação midiático-policial-militar, no pretenso combate do Poder do Estado ao Poder Paralelo das facções criminosas. Na verdade, nada acontecerá contra o Crime Organizado, porque ele só existe na interação entre a máquina estatal e os criminosos – incluindo os políticos que se beneficiam dos esquemas criminosos.

Não importa o resultado da “Batalha do Alemão”. Seus efeitos serão idênticos ao da famosa Batalha de Itararé – aquela que não ocorreu, na década de 30 do século passado. O gerenciamento do narcotráfico apenas vai mudar de mãos. Pouco muda, em essência, na previsível rotatividade da ilegal atividade comercial de venda de drogas e aluguel de armas pesadas. Os traficantes A, da facção X, serão trocados pelos traficantes B, da facção Y. Todos, claro, parceiros do crime estatalmente organizado. Enfim, o que as “Forças de Segurança” fazem agora, no Rio de Janeiro, tem o efeito prático de um profundo enxugamento de gelo.

O narcotráfico não vai ser extinto no Rio e alhures. Por vários motivos simples. Indagar não ofende. Por acaso, a cadeia de consumo das drogas sofreu ou vai sofrer alguma alteração significativa? A demanda pelas drogas diminuiu, para que o tráfico seja extinto pela simplória via do combate armado? A prisão de dezenas de operários do narcotráfico é realmente significativa para acabar com a atividade criminosa? Os verdadeiros sustentáculos da máquina do tráfico realmente foram (ou serão) presos ou tirados definitivamente de circulação? As parcerias internacionais dos vendedores de drogas no Brasil (com grupos guerrilheiros ideologicamente identificados com o Foro de São Paulo) serão combatidas pelo poder vigente?

O narcotráfico é uma atividade econômica altamente lucrativa. Os economistas Sergio Guimarães Ferreira e Luciana Velloso, da subsecretaria estadual de Fazenda, elaboraram, em abril de 2009, o estudo: “A Economia do Tráfico na Cidade do Rio de Janeiro: uma tentativa de calcular o valor do negócio”. Os números da estimativa de consumo anual apavoram: Maconha (90 toneladas). Cocaína (8,8 toneladas). Crack (4,3 toneladas). A Quantidade de delinquentes envolvidos no tráfico é de 16.387 pessoas (estimativa da Polícia Civil).


Faturamento anual do Tráfico (ajustando a subestimativa das pesquisas diretas): Maconha (108,1 milhões de reais). Cocaína (423,2 milhões de reais). Crack (102,1 milhões de reais). Total: 633,4 milhões de reais. Custo Anual Estimado: Pessoal (158,7 milhões de reais). Custo de compra das drogas (193,9 milhões de reais). Armas (24,8 milhões de reais). Perdas por apreensões (19,4 milhões de reais). Total: 396,8 milhões de reais. Lucro operacional: (236,6 milhões de reais). Estudo completo pode ser visto e baixado em: http://www.fazenda.rj.gov.br/portal/ShowBinary/BEA%20Repository/site_fazenda/transpFiscal/estudoseconomicos/pdf/NT_2008_35.pdf

Tudo nessa guerra exibida midiaticamente é um jogo de ilusão. Ontem, o chefão Luiz Inácio Lula da Silva deixou isto claro - em Georgetown, onde participou de uma cúpula de emergência da União de Nações Sul-Americanas (Unasul). Avisou que as Forças Armadas mobilizadas nas operações contra a violência no Rio de Janeiro não fariam prisões. Com isto, Lula quis apenas ressaltar que as tropas de elite das Forças Armadas se tornaram meras coadjuvantes, sob comando do Governo e da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Ou seja, na bagunda institucional promovida por Lula e seu ministro da Defesa, Nelson Jobim, o Exército e a Marinha viraram “forças auxiliares”.

As Forças Armadas caíram em uma cilada institucional. A atuação deles nesta operação de Garantia da Lei da Ordem não tem amparo legal. Os políticos não regulamentaram a ação constitucional do Exército, Marinha e da FAB nestas situações de emergência. Se a “batalha” do Alemão demorar demais, a chance de desgaste de imagem para as Forças Armadas é imensa. Se os militares forem obrigados a entram em combate, a vero, gerando “vítimas” no “meio civil” (aliado ou não do narcotráfico), acabarão atacados virulentamente pelos pretensos defensores dos “direitos humanos”, sempre hábeis em relacionar as Forças Armadas com ações autoritárias.

Enquanto o pau canta na Cidade Maravilhosa – sendo visto no mundo inteiro -, a Presidenta eleita Dilma Rousseff toma uma decisão previsível. Decide dar continuidade à política internacional do governo Lula – alinhada ideologicamente com o radicalismo socialista na América Latina. Dilma manterá no cargo de Aspone Internacional o ilustre top-top Marco Aurélio Garcia – um dos principais dirigentes do Foro de São Paulo. Garcia fará o meio campo de Dilma com o PT e seus aliados externos. Por isto, tudo vai continuar como dantes, nas bocas de fumo do Abrantes.

Repetir conceitos corretos é preciso. Crime Organizado é a associação entre criminosos e servidores públicos. Sem a proteção do Estado o crime não se organiza. Cada vez mais organizado, o crime joga contra a Ordem Pública, que é o patrimônio jurídico mais importante para a sociedade, pois garante a vida e a liberdade dos cidadãos. Ou seja, agora, no Rio de Janeiro, o crime organizado não é combatido.

O crime organizado corrompe e destrói as instituições – que são a concretização da vontade da Nação (cristalizadora da vontade de um povo). A ação criminosa inviabiliza a Democracia, que é a segurança do direito natural. No Brasil, o sistema delitivo obedece, ideológica e politicamente, a esquemas externos que nos mantêm permanentemente colonizados, sem soberania efetiva. O crime não é um fim. É um meio.

O crime organizado emprega duas sofisticadas modalidades de violência radical. Tudo para minar as instituições e constranger o senso comum a não identificar o verdadeiro inimigo. A intenção é usar o medo como fator de contenção social. Isto dificulta ou impede uma reação efetiva da sociedade. E quem não reage rasteja. Perde qualquer guerra antecipadamente.

A organização criminosa promove a Guerra de 5ª geração. Também chamada de guerra assimétrica, é toda tentativa de origem externa, por quaisquer meios, que objetive minar o cenário político – econômico – tecnológico – psicossocial – ambiental – militar de um País, através de agentes internos ou externos. No teatro de operações carioca, o que se combate agora é o “operariado” do narcovarejo, cujos gerentes custam caro ao contribuinte nos Hotéis de Segurança Máxima. E os verdadeiros chefões dos gerentes, alguém vai combater? Jura que vai?

Ou seja, por todos estes conceitos objetivos, a “batalha” do Alemão vai dar em nada. No Brasil, como bem afirma o provérbio francês, tudo parece que muda para ficar sempre a mesma coisa. O próximo governo apenas dará continuidade a tudo que está aí. Certamente, com pequenas alterações na escalação do time do Crime Organizado. Tomara que os segmentos esclarecidos não caiam em mais uma armadilha do ilusionismo ideológico que comanda a verdadeira Organização Criminosa.

Por enquanto, a sociedade do espetáculo se aliena com uma pretensa guerra que se torna "real" com a colaboração da mídia amestrada tupiniquim. Aonde vamos parar? Nem o herói-fictício Coronel Nascimento saberá responder...

Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog e podcast Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos.

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