Mais Oficiais deixando a PMPE
Atos publicados no Diário Oficial do Estado: Isso merece reflexão
Nº 239 - Demitir ex officio, transferindo para a reserva não remunerada, o Capitão PM ANANIAS PEDRO DA SILVA, matrícula nº 930061-9, com fundamento no § 1º do artigo 42, e inciso II do § 3º do artigo 142, ambos da Constituição Federal, c/c artigo 105 da Lei nº 6.783, de 16 de outubro de 1974, por haver sido empossado no cargo público efetivo de Procurador da Fazenda Nacional.
Nº 240 - Demitir ex officio, transferindo para a reserva não remunerada, o Capitão PM BRUNO NOGUEIRA FERRAZ, matrícula nº 930009-0, com fundamento no § 1º do artigo 42, e inciso II do § 3º do artigo 142, ambos da Constituição Federal, c/c artigo 105 da Lei nº 6.783, de 16 de outubro de 1974, por haver sido empossado no cargo público efetivo de Analista Ministerial – Área Jurídica, do Ministério Público do Estado de Pernambuco.
Antes de mais nada, parabéns aos dois capitães que, com afinco, mesmo cumprindo suas jornadas estafantes na PMPE, dedicaram-se aos estudos em busca de melhores condições para sí e para suas famílias.
O PROBLEMA
Durante o transcorrer das nossas carreiras vimos assistindo aumentar assustadoramente o percentual de Oficiais e praças que se dedicam a estudar para concursos públicos e abraçar outras profissões. Será que esse êxodo tem um motivo específico? Todos esses jovens que ingressaram, vibrantes, na PMPE se desencantaram com a profissão policial militar, ou falta-lhes algo que é essencial para sua subsistência e de sua família? Porque tantas Praças PM prestam concurso para ser agentes da Polícia Civil e não se vê um só Agente Policial Civil prestar concurso para ser Soldado ou até mesmo oficial PM?
O Oficial PM passa três anos em regime de semi-internato, para poder concluir o Curso de Formação e, finalmente, ser declarado Aspirante a Oficial; será que não é tempo suficiente para desistir, por desencanto, da carreira abraçada por engano? Ou alguma coisa errada tem acontecido com a nossa Corporação que leva Oficiais intermediários e até Superiores, com mais de dez e até quinze anos de serviço a procurar novos caminhos?
Acreditamos que é responsabilidade do nosso Comandante, adotar providências urgentes para que seja(m) detectada(s) as possíveis determinantes de tão entristecedor evento, para que no mais curto espaço de tempo as autoridades possam saná-las, se é que existe o interesse, e evitar o esvaziamento da PMPE, pelos mais intelectualmente capacitados, se essa não for a estratégia adotada pelos que querem a nossa morte por inanição intelectual e de bons quadros.
Gostríamos de ouvir a opinião dos senhores oficiais e praças sobre esse assunto, por comentário a este post ou pelo e-mail aopmpe@yahoo.com.br, para que possamos aprofundar a discussão e apresentar sugestões às autoridades constituídas.
AOPMPE - Força e Honra
Nº 239 - Demitir ex officio, transferindo para a reserva não remunerada, o Capitão PM ANANIAS PEDRO DA SILVA, matrícula nº 930061-9, com fundamento no § 1º do artigo 42, e inciso II do § 3º do artigo 142, ambos da Constituição Federal, c/c artigo 105 da Lei nº 6.783, de 16 de outubro de 1974, por haver sido empossado no cargo público efetivo de Procurador da Fazenda Nacional.
Nº 240 - Demitir ex officio, transferindo para a reserva não remunerada, o Capitão PM BRUNO NOGUEIRA FERRAZ, matrícula nº 930009-0, com fundamento no § 1º do artigo 42, e inciso II do § 3º do artigo 142, ambos da Constituição Federal, c/c artigo 105 da Lei nº 6.783, de 16 de outubro de 1974, por haver sido empossado no cargo público efetivo de Analista Ministerial – Área Jurídica, do Ministério Público do Estado de Pernambuco.
Antes de mais nada, parabéns aos dois capitães que, com afinco, mesmo cumprindo suas jornadas estafantes na PMPE, dedicaram-se aos estudos em busca de melhores condições para sí e para suas famílias.
O PROBLEMA
Durante o transcorrer das nossas carreiras vimos assistindo aumentar assustadoramente o percentual de Oficiais e praças que se dedicam a estudar para concursos públicos e abraçar outras profissões. Será que esse êxodo tem um motivo específico? Todos esses jovens que ingressaram, vibrantes, na PMPE se desencantaram com a profissão policial militar, ou falta-lhes algo que é essencial para sua subsistência e de sua família? Porque tantas Praças PM prestam concurso para ser agentes da Polícia Civil e não se vê um só Agente Policial Civil prestar concurso para ser Soldado ou até mesmo oficial PM?
O Oficial PM passa três anos em regime de semi-internato, para poder concluir o Curso de Formação e, finalmente, ser declarado Aspirante a Oficial; será que não é tempo suficiente para desistir, por desencanto, da carreira abraçada por engano? Ou alguma coisa errada tem acontecido com a nossa Corporação que leva Oficiais intermediários e até Superiores, com mais de dez e até quinze anos de serviço a procurar novos caminhos?
Acreditamos que é responsabilidade do nosso Comandante, adotar providências urgentes para que seja(m) detectada(s) as possíveis determinantes de tão entristecedor evento, para que no mais curto espaço de tempo as autoridades possam saná-las, se é que existe o interesse, e evitar o esvaziamento da PMPE, pelos mais intelectualmente capacitados, se essa não for a estratégia adotada pelos que querem a nossa morte por inanição intelectual e de bons quadros.
Gostríamos de ouvir a opinião dos senhores oficiais e praças sobre esse assunto, por comentário a este post ou pelo e-mail aopmpe@yahoo.com.br, para que possamos aprofundar a discussão e apresentar sugestões às autoridades constituídas.
AOPMPE - Força e Honra
4 Comentários:
Está faltando nesta relação o 1ºTen PM Vilar/BPTRan que está indo para a Polícia Federal.
Nós Oficiais, nos preparamos etudando para o concurso do CFO para fazermos parte da pleiede do nosso Estado, com todo simbolismo que nos atrai e encanta, juramos dar nossas vidas para salvar vidas alheias e ao longo do tempo não vemos nosso trabalho reconhecido, como se já não bastasse a sociedade nos julgar a todos por uma pequena parcela de maus policiais, as Autoridades vilipendiam da gente nos fazendo migrar para outras funções meramente burocráticas, mas que são melhores remuneradas. Tem oficial fazendo concurso até para Policial Rodoviário Federal, não desmerecendo os colegas, mas passamos de gestor para mero executor. O que levou nosso jovem Capitão Ferraz a ser analista Ministerial, não sei nem o que faz, mas com certeza não é Promotor nem juiz de direito, os quais nós deveriamos estar equiparados. Só sei que, com certeza, esse mancebo e promissor analista, receberá mais que um Major da PMPE. Será que para eu ter uma condição digna tenho que procurar outra profisão? Pois a que eu abracei que tem uma tradição quase bissecular não me dará o suficiente para educar meus filhos com dignidade? Será que terei que dizer para meus filhos: Escolha qualquer profissão , exceto ser oficial da PMPE! Senão vocÊs terão o triste fim de seu pai, que nem numa escola decente conseguiu colocar vocês. É o cúmulo!!!
eu acho que sim, isso é um emprego e não um sacerdócio.
Com respeito a colocação feita pelo blog, relato que existe hoje na juventude de uma forma geral um número considerado de profissionais concurseiros, este sentimento já é perceptível nos novos policiais que ingressam na PM, e hoje já refleti no oficialato. Na verdade para prosseguir na carreira policial é preciso muito mais do que o aspecto financeiro é nnecessário aptidão, abnegação e idealismo. Penso que aqueles que são compromissados devem construir de forma discutida um perfil ideal para exercermos nossa atividade de forma digna, fica aqui o convite.
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