Reflexão de Oficial
Recentemente vários de nós recebemos a comunicação de um projeto de lei que tramita em caráter conclusivo, reduzindo para 30h semanais a carga horária dos PPMM. Tal medida é justa e coerente visto as adversidades do cenário policial.
Os policiais são vistos como figura da autoridade e, ao mesmo tempo, temida, e as pessoas os tratam diferentemente até mesmo quando não estão trabalhando. Quando acontece algum problema, todos olham para o policial e esperam que ele o resolva. Temos a cultura de afirmar que o policial sempre está de serviço e, até mesmo, quando não está trabalhando, há uma tendência de o policial atuar quando ocorre um fato que exige intervenção. Ainda que de folga, tenta resolver os problemas quando a maioria se omite, mesmo com os riscos inerentes de se envolver ainda que de folga.
O policial vive em um mundo à parte, pois pode se reconhecer sem hipocrisia hoje, que o uso de um distintivo ou de um uniforme faz o policial se separar da sociedade ou a sociedade segregá-lo, o que produz muitos efeitos psicológicos negativos, entre os quais a agressividade. Esse fenômeno é mundial, visto que o policial exerce um papel diferente e precisa, obrigatoriamente, usar essa "máscara" ou exercer seu papel. Às vezes, esse papel afeta suas vidas e provoca mudanças no curso de suas relações sociais e em seu próprio tempo.
Os horários de trabalho do policial não são normais e regulares, pois os policiais operacioanais trabalham por turnos, isto é, manhã, tarde, noite, finais de semana etc., não tendo um ciclo normal, contrariando a fisiologia do organismo que necessita de horários padrões para refeições, dormir, despertar e até para atividade físicas. Essas escalas provocam transtornos físicos ou mentais para o policial. O horário de trabalho, variável também, transtorna os padrões rotineiros que são necessários para a estabilidade de um relacionamento conjugais e familiares também estão baseados em rituais, como refeições em família, passeios, brincadeiras. Os policiais, em regime de escalas diversas, têm menos chances de desenvolver essas relações e rituais. Isto predispõe o policial a problemas em potencial, como o divórcio ou separações, dificuldade de acompanhamento com seus filhos.
Então, venho por intermédio deste, externar meus votos de gratidão a todos aqueles que olham por um policial cada vaz mais digno e valorizado.
IGOR RODRIGO DA SILVA - 1º Ten PMPE
81 8698 0190
Os policiais são vistos como figura da autoridade e, ao mesmo tempo, temida, e as pessoas os tratam diferentemente até mesmo quando não estão trabalhando. Quando acontece algum problema, todos olham para o policial e esperam que ele o resolva. Temos a cultura de afirmar que o policial sempre está de serviço e, até mesmo, quando não está trabalhando, há uma tendência de o policial atuar quando ocorre um fato que exige intervenção. Ainda que de folga, tenta resolver os problemas quando a maioria se omite, mesmo com os riscos inerentes de se envolver ainda que de folga.
O policial vive em um mundo à parte, pois pode se reconhecer sem hipocrisia hoje, que o uso de um distintivo ou de um uniforme faz o policial se separar da sociedade ou a sociedade segregá-lo, o que produz muitos efeitos psicológicos negativos, entre os quais a agressividade. Esse fenômeno é mundial, visto que o policial exerce um papel diferente e precisa, obrigatoriamente, usar essa "máscara" ou exercer seu papel. Às vezes, esse papel afeta suas vidas e provoca mudanças no curso de suas relações sociais e em seu próprio tempo.
Os horários de trabalho do policial não são normais e regulares, pois os policiais operacioanais trabalham por turnos, isto é, manhã, tarde, noite, finais de semana etc., não tendo um ciclo normal, contrariando a fisiologia do organismo que necessita de horários padrões para refeições, dormir, despertar e até para atividade físicas. Essas escalas provocam transtornos físicos ou mentais para o policial. O horário de trabalho, variável também, transtorna os padrões rotineiros que são necessários para a estabilidade de um relacionamento conjugais e familiares também estão baseados em rituais, como refeições em família, passeios, brincadeiras. Os policiais, em regime de escalas diversas, têm menos chances de desenvolver essas relações e rituais. Isto predispõe o policial a problemas em potencial, como o divórcio ou separações, dificuldade de acompanhamento com seus filhos.
Então, venho por intermédio deste, externar meus votos de gratidão a todos aqueles que olham por um policial cada vaz mais digno e valorizado.
IGOR RODRIGO DA SILVA - 1º Ten PMPE
81 8698 0190
1 Comentário:
Parabens pelo comentário companheiro!!!!!!
só acrescentaria a estes problemas a doença do alcoolismo nos PPMM.
Cap PETRUS
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