“HERÓIS DA PÁTRIA" - Um desabafo
“HERÓIS DA PÁTRIA"
Não, não fomos nós, formados na escola dos valores humanísticos e de respeito aos atos cívicos, que dignificam a sociedade e a Nação, que pronunciamos estas palavras. Não fomos nós, habituados a reconhecer as ações meritórias de nossos soldados, os responsáveis pela expressão tão usual dos militares, ao enaltecerem a coragem e a bravura de seus comandantes e de seus comandados. Quem as pronunciou, pasmem!, foi Sua Excelência, por ocasião da solenidade fúnebre, em Brasília, aos que tombaram ante a fúria da natureza, no país onde foram manter a paz e soerguer, com solidariedade, o moral de sua população.. “Heróis" era a palavra exata, conceituadora dos espíritos que animaram aqueles corpos, que ali jaziam, cobertos pela bandeira brasileira. “Heróis”, naquela situação de luto, voltou a receber o peso de seu significado, já há algum tempo enxovalhado, pela própria voz da mesma Excelência que a pronunciou.
São chamados de “heróis”, no glossário petista, os que fizeram o avesso daqueles que ali estavam sendo velados por seus familiares e recebendo as justas homenagens da Instituição a que serviram. Os “heróis”, no léxico da esquerda, são os que matam, explodem, traem, sequestram, aterrorizam; são os que destroem os valores; são os que causam o caos; são os que seguem a rota da amoralidade.
A princípio, desconfiamos se não havia uma promiscuidade vocabular intencional, em que se ensejou equivaler os Heróis aos heróis. Não, não houve este objetivo, porque seguia, presa ao pé dos Heróis, pela preposição, a palavra “Pátria”. Sabemos, que esta é uma palavra que queima a boca do presidente, não habituado a estes "arroubos sentimentalistas" tão próprios dos militares. Esta não é uma palavra fácil de ser pronunciada por quem está sempre pronto a satisfazer as exigências de organismos internacionais em detrimento do patrimônio territorial de seu País.
Deve ter sido um abalo sísmico para a Sua Excelência pronunciar aquele breve discurso, lido, é claro, e ter que render as homenagens às Forças Terrestres que, há poucas semanas, também, junto às outras Forças, lhe fizeram tremer as pernas quando os seus afoitos ministros cutucaram as feras com a vara curta.
De qualquer maneira, não abaixemos a guarda, somente porque as palavras do presidente pareceram tocantes aos corações fragilizados diante dos esquifes de seus entes queridos. A esquerda tem solistas versáteis e a alma negra, e o presidente, o grande maestro dessa orquestra roufenha e desafinada. Não nos iludamos com ele e com eles.
Mas convenhamos, foi uma vitória nossa fazê-lo dizer: “Heróis da Pátria”.
Prof.ª Aileda de Mattos Oliveira
Não, não fomos nós, formados na escola dos valores humanísticos e de respeito aos atos cívicos, que dignificam a sociedade e a Nação, que pronunciamos estas palavras. Não fomos nós, habituados a reconhecer as ações meritórias de nossos soldados, os responsáveis pela expressão tão usual dos militares, ao enaltecerem a coragem e a bravura de seus comandantes e de seus comandados. Quem as pronunciou, pasmem!, foi Sua Excelência, por ocasião da solenidade fúnebre, em Brasília, aos que tombaram ante a fúria da natureza, no país onde foram manter a paz e soerguer, com solidariedade, o moral de sua população.. “Heróis" era a palavra exata, conceituadora dos espíritos que animaram aqueles corpos, que ali jaziam, cobertos pela bandeira brasileira. “Heróis”, naquela situação de luto, voltou a receber o peso de seu significado, já há algum tempo enxovalhado, pela própria voz da mesma Excelência que a pronunciou.
São chamados de “heróis”, no glossário petista, os que fizeram o avesso daqueles que ali estavam sendo velados por seus familiares e recebendo as justas homenagens da Instituição a que serviram. Os “heróis”, no léxico da esquerda, são os que matam, explodem, traem, sequestram, aterrorizam; são os que destroem os valores; são os que causam o caos; são os que seguem a rota da amoralidade.
A princípio, desconfiamos se não havia uma promiscuidade vocabular intencional, em que se ensejou equivaler os Heróis aos heróis. Não, não houve este objetivo, porque seguia, presa ao pé dos Heróis, pela preposição, a palavra “Pátria”. Sabemos, que esta é uma palavra que queima a boca do presidente, não habituado a estes "arroubos sentimentalistas" tão próprios dos militares. Esta não é uma palavra fácil de ser pronunciada por quem está sempre pronto a satisfazer as exigências de organismos internacionais em detrimento do patrimônio territorial de seu País.
Deve ter sido um abalo sísmico para a Sua Excelência pronunciar aquele breve discurso, lido, é claro, e ter que render as homenagens às Forças Terrestres que, há poucas semanas, também, junto às outras Forças, lhe fizeram tremer as pernas quando os seus afoitos ministros cutucaram as feras com a vara curta.
De qualquer maneira, não abaixemos a guarda, somente porque as palavras do presidente pareceram tocantes aos corações fragilizados diante dos esquifes de seus entes queridos. A esquerda tem solistas versáteis e a alma negra, e o presidente, o grande maestro dessa orquestra roufenha e desafinada. Não nos iludamos com ele e com eles.
Mas convenhamos, foi uma vitória nossa fazê-lo dizer: “Heróis da Pátria”.
Prof.ª Aileda de Mattos Oliveira
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