Comandante-geral da PMRJ fala sobre morte de coordenador do Afroreggae
Mário Sérgio Duarte, comandante-geral da Polícia Militar do Rio de Janeiro, admitiu nesta quinta-feira (22) que a PM errou no caso que resultou na morte de Evandro João da Silva, 42, coordenador do grupo cultural AfroReggae, no último domingo (18). Câmeras de segurança mostram que dois homens que haviam assaltado e baleado Silva foram detidos e, em seguida, liberados por dois PMs. Além disso, o coordenador não foi socorrido pelos policiais.
"O policial é preparado para os confrontos mais difíceis. Agir nas ruas é o que se espera dele. É uma frustração saber que a polícia errou, mas não podemos dar as costas para os nossos erros", disse o coronel. "Estamos em solidariedade com a família. A PM errou, trabalhou mal. Temos que ser maduros e profissionais suficientes para admitir o erro. É imperativo pedir desculpas", afirmou Duarte à imprensa nesta manhã.
"É inadmissível um cidadão ficar na rua agonizando sem socorro", disse o coronel referindo-se à falta de socorro ao coordenador do AfroReggae.
A polícia do Rio divulgou os nomes dos policiais acusados de omitir socorro a Silva. Denis Leonard Nogueira Bizarro (capitão) e Marcos de Oliveira Sales (cabo) estão presos administrativamente por até 72 horas no Batalhão da Praça Tiradentes (13º Batalhão), no centro. A partir de agora, serão 40 dias de inquérito militar, no qual os policiais terão suas condutas investigadas.
A prisão dos policiais pode terminar no sábado, mas, segundo o coronel Duarte, se a Justiça Militar entender que em liberdade o capitão e o cabo podem atrapalhar as investigações do crime, pode ser decretada ainda hoje a prisão preventiva de ambos. "Não permitiremos desvio de conduta, seja por má vontade ou incompetência", disse Duarte.
Os dois policiais suspeitos prestaram esclarecimentos sobre o caso na noite de quarta-feira (21) e madrugada desta quinta. A polícia não divulgou o conteúdo dos depoimentos.
"O policial é preparado para os confrontos mais difíceis. Agir nas ruas é o que se espera dele. É uma frustração saber que a polícia errou, mas não podemos dar as costas para os nossos erros", disse o coronel. "Estamos em solidariedade com a família. A PM errou, trabalhou mal. Temos que ser maduros e profissionais suficientes para admitir o erro. É imperativo pedir desculpas", afirmou Duarte à imprensa nesta manhã.
"É inadmissível um cidadão ficar na rua agonizando sem socorro", disse o coronel referindo-se à falta de socorro ao coordenador do AfroReggae.
A polícia do Rio divulgou os nomes dos policiais acusados de omitir socorro a Silva. Denis Leonard Nogueira Bizarro (capitão) e Marcos de Oliveira Sales (cabo) estão presos administrativamente por até 72 horas no Batalhão da Praça Tiradentes (13º Batalhão), no centro. A partir de agora, serão 40 dias de inquérito militar, no qual os policiais terão suas condutas investigadas.
A prisão dos policiais pode terminar no sábado, mas, segundo o coronel Duarte, se a Justiça Militar entender que em liberdade o capitão e o cabo podem atrapalhar as investigações do crime, pode ser decretada ainda hoje a prisão preventiva de ambos. "Não permitiremos desvio de conduta, seja por má vontade ou incompetência", disse Duarte.
Os dois policiais suspeitos prestaram esclarecimentos sobre o caso na noite de quarta-feira (21) e madrugada desta quinta. A polícia não divulgou o conteúdo dos depoimentos.
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