Ex-delegado Manoel Canto, acusado de envolvimento com tráfico, é condenado a cinco anos e quatro meses de prisão
Do blog de Jamildo
Em dezembro de 2004, o delegado foi acusado de exigir R$ 500 mil para liberar três integrantes de uma quadrilha especializada em assaltos a condomínios de luxo no Recife.
As denúncias contra Manoel Canto vieram a público depois que a Polícia Civil de Sergipe interceptou, com autorização judicial, ligações telefônicas do delegado negociando propina com integrantes da quadrilha e seus advogados. Após as investigações, Manoel Canto foi indiciado pelo crime de concussão, que é obter vantagens para si ou para outros através do cargo que exerce. No entanto, o Ministério Público de Pernambuco entendeu que o delegado cometeu crime de corrupção passiva e ofereceu a denúncia contra o delegado. O julgamento aconteceu somente agora.
Em maio de 2007, o governador Eduardo Campos demitiu o delegado Manoel Canto da Silva Filho. A decisão atendeu a um pedido do então Secretário de Defesa Social, Romero de Meneses e da Corregedoria Geral. Canto foi obrigado a devolver a arma da instituição e a carteira de delegado que usava.
Na época em que foi interrogado, o delegado chegou a afirmar que o pedido de dinheiro feito aos integrantes da quadrilha era uma estratégia para tentar prender os outros acusados. O grupo era apontado pela polícia como responsável por assaltos a 16 prédios de luxo na Zona Sul do Recife o que rendeu um valor próximo a R$ 6 milhões.
Em dezembro de 2004, o delegado foi acusado de exigir R$ 500 mil para liberar três integrantes de uma quadrilha especializada em assaltos a condomínios de luxo no Recife.
As denúncias contra Manoel Canto vieram a público depois que a Polícia Civil de Sergipe interceptou, com autorização judicial, ligações telefônicas do delegado negociando propina com integrantes da quadrilha e seus advogados. Após as investigações, Manoel Canto foi indiciado pelo crime de concussão, que é obter vantagens para si ou para outros através do cargo que exerce. No entanto, o Ministério Público de Pernambuco entendeu que o delegado cometeu crime de corrupção passiva e ofereceu a denúncia contra o delegado. O julgamento aconteceu somente agora.
Em maio de 2007, o governador Eduardo Campos demitiu o delegado Manoel Canto da Silva Filho. A decisão atendeu a um pedido do então Secretário de Defesa Social, Romero de Meneses e da Corregedoria Geral. Canto foi obrigado a devolver a arma da instituição e a carteira de delegado que usava.
Na época em que foi interrogado, o delegado chegou a afirmar que o pedido de dinheiro feito aos integrantes da quadrilha era uma estratégia para tentar prender os outros acusados. O grupo era apontado pela polícia como responsável por assaltos a 16 prédios de luxo na Zona Sul do Recife o que rendeu um valor próximo a R$ 6 milhões.
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